É claro que quando amamos, uma pessoa ou um objeto, nos apegamos. Mas vamos colocar na nossa cabeça que tudo em excesso faz mal.
Vivo numa geração que parece romantizar o ciúme e a insegurança. Algo como se fosse realmente bonito duvidar do amor de alguém, mas esse excesso de romantização do ciúme pode acabar com a cabeça de uma pessoa.
Somos seres que gostam de inventar um problema e reclamar das coisas. Já conversamos sobre isso, inventamos mais problemas (que na verdade não existem, mas a gente insiste em sofrer por motivos inventados) só pra ficar preocupados (com coisas que não deveríamos ficar).
Por isso, vamos entender uma coisinha: Possessão
No dicionário, Possessão é a ação ou consequência de possuir.
Mas devemos nos lembrar que estamos lidando com pessoas, não objetos. Elas não podem ser possuídas por alguém e ninguém pode se assumir dona delas, caso isso ocorra, temos um problema.
Por esse exagero no ciúme, que muitas vezes é viralizado em redes sociais, as pessoas acreditam ser normal criar paranoias e se sentir inseguro consigo mesmo e com seus parceiros, gerando uma cadeia louca de preocupação, tristeza e sentimento de que a qualquer momento você perderá a pessoa amada.
Essa necessidade, causada por esse excesso de romantização no ciúme, de estar a todo momento insegura não acaba somente com a pessoa, mas também com quem está à sua volta.
Não é bonito achar que você é dono de alguém. Não é bonito romantizar a insegurança e até mesmo a paranoia.
Somos seres humanos e estamos sujeitos a quase todo tipo de sentimento e sensação, mas não devemos romantizar o que não deve ser romantizado.
Abraços, Luíza